terça-feira, 30 de outubro de 2012

HISTÓRIAS E MAIS HISTÓRIAS


O avarento
Catarina e João, um casal simples e humilde vivia em uma cidade pequena no interior do país, onde velhos e maus costumes eram sempre perpetuados.
Catarina era uma moça recatada, bonita e, num certo ponto, carente e revoltada. Sem condições de criar a menina, seu pai, por vezes, buscou casamentos para a filha que perdera a mãe ainda criança.
Movida pelo desespero, Catarina foge de  casa com o velho e avarento João. Iludida pelas  palavras doces e falsas promessas do espertalhão, aos 17 anos, a já sofrida menina é levada para um destino que jamais imaginou.
Viver na companhia do pai era ruim? Descobriria, em breve, dificuldades maiores...
Em uma manhã  o casal conversava:
 
_Ai! Não estou bem. - disse Catarina.
_O que você tem, mulher? – responde o marido.
De repente Catarina desmaia.
Assustado e preocupado, João a pega no colo e a leva para um lugar confortável.
_Catarina! Catarina! – sacudia-a, já no quarto.
E Catarina não despertava.
_Catarina, meu amor! – ainda sacudia-a, desesperado.
Passados míseros minutos, Catarina desperta. João a abraça com vontade e a pergunta:
_O que foi isso, meu bem?
_Não sei,  João, de repente senti minha vista embaçar e depois disso não me lembro de mais nada. – respondia também assustada – Você não acha que devo fazer alguns exames?
_Não tem necessidade, logo isso passa. E além disso,  eu não tenho dinheiro para pagar exames sem importância! – dizia o avarento marido.
João era um cara bom, mas escondia um dinheiro que teria guardado há anos e Catarina já o tinha notado, mas preferia não tocar no assunto, por saber que seu marido não abriria mão daquele dinheiro por nada.
Passados alguns dias, Catarina continuava passando mal e resolveu recorrer ao marido novamente.
_João, eu continuo passando mal. Será que teria como você comprar um teste de gravidez? Estou com suspeitas de estar grávida.
_Tá louca, mulher? Não tenho dinheiro pra isso. Daqui a pouco o que você está sentindo passa. – respondia o marido com frieza nas palavras.
Magoada com o marido, Catarina sai sem lhe dirigir uma palavra sequer e vai em direção à farmácia, de onde volta com um teste de gravidez.
Chegando a sua casa, descobrira que estava grávida. No mesmo momento correra ao quarto onde João lia um jornal.
_João! João! Você vai ser pai! – gritava Catarina.
_O quê? Eu não tenho dinheiro pra sustentar uma criança!
Chateada, Catarina sai do quarto chorando.
Durante toda gravidez, João não gastava nem um  tostão do seu dinheiro, fazendo com que Catarina dependa de doações e ajudas de parentes e amigos
Passados os nove meses, a pequena Luiza nascera; uma menina linda a aparentemente saudável.
Luiza crescia com a simplicidade de sua mãe.
Num dia como outro qualquer, através de um exame de rotina, Catarina e João descobriram que a pequena teria uma doença que dependia de tratamentos caros para ter a cura absoluta.
_João, devemos colocar a Luiza num centro de tratamento. – dizia Catarina chorando.
_Catarina, quantas vezes eu já te falei que não tenho dinheiro? – respondia raivosamente.
_Mão de vaca! Nossa filha doente e você a negando dinheiro!
Era uma época difícil para Catarina, e a cada dia que passava, a doença da pequena Luiza se agravava mais e mais.
Passando-se alguns meses, Catarina cabisbaixa com a doença da filha e João preocupado somente com o seu dinheiro. Mal sabia ele qual fim seria de sua família.
Naquela noite,  a pequena Luiza sofre  uma parada cardíaca e morre
Com isso, Catarina entra em uma forte depressão,  que a leva a ser internada em uma clínica e ali vive por anos sem visitas.
João, por sua vez,  vive sozinho, apenas com seu dinheiro, que já não tinha valor algum. Mas isso ele não soube, morreu sem saber que o dinheiro acumulado tinha perdido o valor.
 

Noiva em  fuga


Em uma pequena cidade, havia uma linda moça chamada Juliana. Morava com seu pai e sua irmã em uma simples fazenda.
Quando muito jovem, era muito apegada à mãe e com a morte desta, Juliana ficou muito abalada emocionalmente, tornando-se uma pessoa muito triste e disposta apenas ajudar aos outros.
Muito diferente de Juliana, seu pai e sua irmã eram avarentos, sempre à procura de algo ou alguém que lhes sustentassem sem terem que trabalhar.
Fabiana, sua irmã,  noiva de um homem muito rico, era o orgulho do seu pai. Já Juliana era a  desprezada, por ser apaixonada pelo jovem jardineiro da mansão do noivo de Fabiana.
 Mas algo acontecia naquela casa de que ninguém desconfiava. Juliana estava na cozinha preparando o jantar quando Marcos, noivo de Fabiana, chega chorando:
_ O que aconteceu com você, Marcos?
_ Eu acabo de ter uma discussão com sua irmã.
_ Mas por quê?  O que houve?
_ Ela, como sempre, desconfia da minha fidelidade.
_ Não fique assim, pois eu sei que você não seria capaz de fazer isso com ela.
 Nisso ele a abraça e diz com um brilho nos olhos:
_ Ainda bem que posso contar com você.
 Fabiana à procura de Marcos, passa pela cozinha e vê os dois abraçados:
_ Eu sabia que você estava me traindo com alguém, mas com a minha própria irmã?!
_ Eu posso explicar! – disse Marcos
 _ Foi apenas um abraço! –Juliana tenta ajudar.
_ Apenas um abraço?! Eu presenciei toda essa cena e não foi só isso que eu vi. Como você pode, Marcos, me trocar por ela? Uma garota tão tola, ingênua e que não tem nenhuma vaidade!
Os olhos de Juliana se enchem de lágrima ao escutar essas palavras da boca da sua própria irmã. Marcos ao ver o sofrimento de Juliana, decide contar toda a verdade:
_ Sempre fui apaixonado pela sua irmã, mas ela já é apaixonada por outra pessoa. Para poder ficar mais próximo dela,  noivei  você!!!
Juliana, muito surpresa,  esbugalha os olhos, continua calada e sem nenhuma reação. Fabiana diz com ar de deboche:
_ Ra, Ra, Ra! Desculpe-me,  meu querido, mas se você quer me deixar com ciúmes, é melhor arranjar algo melhor!
_ Eu não quero fazer ciúmes em ninguém. Pelo contrário, quero acabar com essa farsa, pois não aguento mais amar outra pessoa e continuar com você!
_Pois bem, que vocês dois fiquem juntos e sejam muito felizes. Afinal, uma pessoa ambiciosa como eu, merece um alguém melhor que um idiota como você!
Fabiana sai tão cheia de si, que acaba não percebendo que seu pai estava atrás da porta escutando toda a conversa. A ambição do velho prevalece até mesmo, sob o seu próprio orgulho e, no desespero, entra na cozinha:
_ Ô, meu genro querido, não tome atitudes precipitadas! Não importa se você e Fabiana terminaram a relação. Juliana sempre foi apaixonada por você também, não é minha filha??!
_ Mas, pai...
_ Não se envergonhe, minha filha. Sempre sonhei que vocês se casariam!
_ Eu sei, você não pode mais esperar! Vamos marcar o casamento logo e assim vocês poderão assumir o romance para todos. O amor é lindo, não é?!
_ Juliana, é verdade tudo o que o seu pai disse?
_ É claro que sim, mas ela sempre teve vergonha e medo de assumir por causa da sua irmã, Fabiana. Não é,  minha princesa???
Com os olhos cheios de tristeza e repletos de lágrimas, Juliana apenas força um pequeno sorriso como confirmação do que o pai havia dito. Apesar de seu pai nunca ter feito nada de bom para ela, ela o amava e não podia desrespeitá-lo.
Juliana se trancou no quarto e Marcos foi embora, não se cabendo de tanta felicidade. O pai se sentia aliviado por conseguir manter a “fonte de renda” da família. Fabiana ouviu toda a conversa e foi para a casa da avó no centro da cidade.
E assim, o pai de Juliana começou com os preparativos do casamento, não se privando de nada, afinal era Marcos quem iria pagar toda a conta.
Os meses se passavam e a angustia no coração de Juliana só aumentava. Ela magoaria a própria irmã se casando com seu ex-noivo e estaria condenada a passar o resto da sua vida ao lado de outro homem apesar de seu coração seria eternamente de Diego, amor da sua vida,  o jardineiro da mansão de Marcos.
O dia do casamento enfim chegara. Juliana era a noiva mais linda que já se havia visto naquela região, a não ser pelo semblante triste e angustiante que carregava. Os olhos de Marcos brilhavam ao ver Juliana entrar na igreja de braços dados com seu pai. O final da cerimônia estava chegando e Juliana já não conseguia mais conter as lágrima.
_ Marcos, você aceita Juliana como sua legítima esposa? – pergunta o padre.
 _ É claro que aceito!
_ E você, Juliana, aceita Marcos como seu legítimo esposo?
Um longo instante de silêncio cobre a igreja, todos olhavam para Juliana. O pai a cutuca e sussurra:
­            _ Juliana!!!
_ Eu aceito... _diz Juliana bem baixinho.
_ Se há alguém aqui que tenha algo contra esse casamento, que fale agora ou  se cale para sempre!
Novamente, um instante de silêncio cobre a igreja e o coração de Juliana palpita dentro de seu peito, mas suas esperanças já não existiam mais.
Antes que o padre proferisse as palavras finais, ouve-se um grito vindo do fundo da igreja:
_ NÃÃÃÃÃÃO!!!
Era Diego, que vai  em busca de sua amada. Juliana olha para o seu pai e este faz um sinal de negação com a cabeça. Juliana tira a aliança do dedo e coloca nas mãos de Marcos, corre em direção a Diego e o beija. Os dois dão as mãos e correm para o carro que levaria Juliana e Marcos para a lua de mel.
Eles fogem e se esquecem de todos os problemas que os afligiam antes. Para onde foram e se serão felizes para sempre, não é possível saber. Mas é com toda certeza, que se pode afirmar que eles fizeram as suas vidas valerem a pena, pois lutaram e viveram o seu próprio sonho!



Tecedeiras de anjos   ou  o  sequestro

Conta a lenda que, em Beira Rio, as tecedeiras antigas eram transformadas em bruxas que roubavam crianças pra fazer sabão e lavar as suas rendas.

Um certo dia,  um certo menino de aproximadamente  dez anos chamado Bernardo resolveu entrar na casa de Dona Constance, uma das velhas tecedeiras que moravam por ali. Bernardo esperou para que Dona Constance saísse para  fazer as compras. Ela saiu e Bernardo resolveu entrar de uma vez antes que ela voltasse para tirar sua dúvida.

Bernardo já dentro da casa,  encontrou um velho álbum com fotos recentes e antigas de crianças que haviam desaparecido, mas ele não sabia para que o álbum servia. Decidiu, então, investigar. Subiu até o quarto de Constance e encontrou três caixas de seringas com agulhas cheias de anestesia e soníferos. Acreditou que  aquelas coisas servissem para controlar alguma doença que a senhora tivesse. Porém, de repente,  quando estava saindo da casa, escutou o barulho da porta da frente se abrindo, ele entrou em desespero e procurou um lugar para se esconder. Ficou imóvel  atrás de uma cortina escura.

Dona Constance entra  com suas compras, vai até a cozinha,  coloca as compras e volta para a sala. Pega o telefone e faz uma ligação muito suspeita:
_ Alô, Duarte.
_ Diga, Constance.
_ Duarte, quanto você pagaria por um menino de mais ou menos 10 anos?
_ Qual a altura do moleque, a cor dos olhos, do cabelo.
_ Deve ter 1,20m, olhos castanhos escuros, cabelos negros, boa peça, artigo de primeira. O garoto é bem tratado, meio chorão, mas artigo de primeira.
_ Isso é bom, te pago quinze mil.
_ Que isso, companheiro? O moleque tem dentes de primeira, carinha de europeu, educação francesa, você faz bom negócio com ele depois.

_  É pegar ou largar, quinze mil e não se fala mais no assunto. De mais a mais, sei que você não pode ficar com ele por muito tempo, pode levantar suspeita. Se é que você me entende...

_  Tá, tá, tudo bem. Você sempre se arranja bem nessas histórias. Ainda vou me dar mal te favorecendo tanto! Venha buscá-lo!
_Tudo bem.
Do outro lado da linha, Duarte se vangloria de sua esperteza no trato com mulheres medrosas e ambiciosas como Constance.
Desligado o telefone, Constance vai para o seu quarto.  Bernardo tenta sair de trás da cortina sem que ela perceba, mas deixa um vaso de cristal cair.
Constance percebe a atrapalhada do menino e o pega .
_ Coisa boa, uma linda criança por aqui. Achou que eu não te conhecia? Sigo seus passos há um bom tempo, garoto. É,  a sorte está mesmo a meu favor, nem precisei buscar.
Bernardo treme dos pés à cabeça, parecendo conhecer seus  destino.
_ Vejo que  você me poupou o trabalho de ter que te raptar e agora você vai ser meu caminho para uma boa fortuna. Nada mal... 
Constance se aproxima de Bernardo e tenta abraça-lo para facilitar a captura.
 _Socoooooooooooooorro! Socorro! Me me solta,  por favor!

Munida de uma anestesia, Constance imobiliza Bernardo. Inconsciente, ele parece ser mais uma peça disponível para o crescente tráfico de crianças.
Por dois dias o pequeno garoto é mantido na casa da velha contrabandista. Era preciso providenciar a documentação para expatriar a criança.
Duarte chega e leva Bernardo para o aeroporto sob a ameaça de matá-lo.
Os pais de Bernardo vivem esses dois dias de tormenta, entram em desespero por não encontrarem o filho e sem pistas de onde ele pudesse estar. Afinal, para um garoto de dez anos, Bernardo era pouco comum. Ficava muito em casa, via televisão, navegava na internet, tinha poucos amigos, e, com dificuldade ia à escola.

A poucos metros dali, Elijah,  pai de Bernardo,  conta à policia que seu filho está desaparecido há dois dias.
 A polícia entra em contato com os aeroportos para tentar impedir o embarque de Bernardo. O voo  para Amsterdã _  sim, esse era o destino do pequeno Bernardo _ estava se preparando para o embarque.  Sequestrado e sequestrador já estavam na sala de embarque, quando a funcionária da TAP,  informa da interdição  da aeronave.
Duarte e outros passageiros, ansiosos pela demora na decolagem,  perguntam o que estava acontecendo. A aeromoça, orientada da possível situação de sequestro,  informa aos passageiros que  a demora  se tratava de um motivo corriqueiro. Era preciso verificar as condições de decolagem, uma vez que a neblina dificultava  as ações de pouco e decolagem naquela área. Duarte se senta e espera que o avião decole.
Duarte, apavorado, recebe, uma ligação de Constance, informando que a família de Bernardo havia pedido a interdição dos aeroportos. Constance o orientou para que fugisse. Acostumado a essas situações, Duarte despista a polícia e subornando um carregador, consegue fugir em meio às bagagens dos passageiros que vinham de outro voo, levando consigo o pobre garoto.
Fora do aeroporto, Duarte consegue ir  para a casa de  Constance.
Os noticiários já davam conta de que um garoto de 10 anos havia sido  sequestrado e que, apesar dos esforços da polícia,  ocorreu a fuga do sequestrador e seu refém.

_ O que você esta fazendo aqui? Se a  policia te descobre aqui, vai me levar também. Saia  daqui agora!

_ Não posso! Não conheço esta cidade direito. Tem como você me levar para algum hotel confiável?
_ Se vira, saia daqui o quanto antes, tem um motel a cinco  quadras daqui.
Como vou entrar num motel com um menino de dez anos, sua imbecil?
_Se vira, minha parte foi feita.

_ Preciso da grana que te passei.
_ Saia daqui, agora!!!

Duarte sai em disparada com o carro para o motel se esconder com a mala   em que estava Bernardo.
O pai de Bernardo vê aquele homem sair correndo na maior velocidade e decide segui-lo. Elijah o segue até a pensão e o vê entrar com um caixote muito estranho no quarto e resolve invadir o quarto.
_ Quem é você?  O que você faz aqui?
_ Sou o pai de Bernardo o menino desaparecido
_ E o que faz aqui?
_ Quero saber por que saiu correndo da casa de D Constance daquele jeito.
_ Eu estava com muita pressa.
_ Eu não acho que seja  só isso. Desconfio de  que você está escondendo alguma coisa.
_ Por que você acha isso? Você me segue, invade meu quarto e  ainda insinua  que estou escondendo alguma coisa!!!
_Sim, isso mesmo. E esse caixote, o que carrega nele?
_ São negócios, tenho uma mercadoria para entregar a uma empresa multinacional
_ O que é isso?
_ Não te interessa, agora, saia do meu quarto antes que eu chame a policia!
Bernardo acorda dentro do caixote e, com a boca amordaçada, começa a gemer e fazer barulho. Elijah escuta os gemidos e corre para verificar o que havia no caixote.   Com um murro Elijah faz Duarte desmaiar.
_ Bernardo, é você que esta ai dentro, meu filho?
Bernardo mesmo amordaçado tenta responder que sim. Elijah destrói o caixote para libertar Bernardo. Bernardo livre, seu pai  liga para a policia para falar que achou o sequestrador e refém.
_ Papai, quem me sequestrou foi a D Constance, ela me vendeu para esse moço, ele ia me levar para o exterior e me vender para um casal de  marroquinos.
_ Não se preocupe, a polícia saberá o que fazer com esses canhalhas. O importante é que você está aqui, são e salvo. Temos que ir para casa agora!
Elijah amarrou Duarte lá no quarto da pensão até a policia chegar e foi embora tomar satisfação com D. Constance.
_ Sua bruxa, sem coração,  você sequestrou meu filho e vendeu para aquele bandido! .
_Eu não fiz nada, se  o seu filho  disso, ele  está mentindo.
A policia chega com Duarte e prende D Constance.
_Eu não fiz nada por que estão me prendendo?
O policial  diz que Duarte havia confessado todo o esquema do sequestro e que havia confessado ainda outros crimes.

Bernardo e Elijah agradeceram aos policiais e entraram foram para  casa e comemoraram a volta de Bernardo para casa. Bernardo nunca mais foi o mesmo depois daquela experiência que nenhuma criança gostaria de ter. Divulgou sua experiência nas  redes sociais para que os pais e as crianças estivessem mais atentos às possiblidades de ação de criminosos. Passou a ser um garoto mais feliz, conquistou amigos e fez da sua vida uma lição de vida para outros garotos.
Quando mais velho entrou, decidiu trabalhar no combate  ao tráfico de pessoas, especialmente de crianças. Pôde assim,  salvar muitas vidas.



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